A dor é a manifestação primordial da vida. Tudo o que fazemos é para atenuar essa dor. A felicidade suprema seria a ausência total de dor. Eis uma tentativa de contribuição para minorar esse sentimento … Como naquela expressão inglesa: I have my moments, em resposta à pergunta, Are you happy?
domingo, dezembro 30, 2007
sexta-feira, dezembro 14, 2007
TRATADO DE LISBOA
quarta-feira, novembro 14, 2007
Referindo determinadas Referências
Venho por este meio publicamente agradecer a contribuição referencial do Director de referência, José Manuel Fernandes, do jornal, também ele, de referência, O Público.
O referido director achou por bem referir duas grandes referências hodiernas no seu editorial de ontem.
Estas duas referências foram bastante referenciados pelos meios de comunicação por causa das suas admoestações recentes.
É de referir, segundo o referido director, que um é a referência principal de um país de referência a nível mundial. Refiro-me à Espanha. A pessoa referida, pelo referido director é o Rei Juan Carlos I, (Juca para os amigos do Estoril).

O outro referido pelo referido, é outra divindade, nada mais, nada menos do que o representante de Deus na terra, a Sua Santidade, como gosta de ser referido, de nome de referência monárquico – papal, Bento XVI.
Este referido, terá referido em

Muito obrigado, Sr. José Manuel Fernandes pelas suas referências aos referidos, que facto são de referência.
PS. Teria muito mais a referir, mas tenho que ir para o jardim arrancar umas ervas daninhas que são, como sabem, parasitas de referência.
De referir que poderão contribuir com as suas referências aos referidos nos referidos comentários.
Um Abraço de referência
sexta-feira, outubro 12, 2007
Grandes Negócios

Mais "um comes e bebes" no Fátima Shopping!
Serve-se vinho e biscoitos logo pela manhã!
quarta-feira, outubro 03, 2007
Se Ele Existisse
quarta-feira, setembro 26, 2007
Pensamentos morffinescos sobre o Portugal actual e o Portugal possível no âmbito do “País Possível” de Ruy Belo (parte II)
Neste trecho, morffinizado, de “Morte ao Meio-Dia”, de Ruy Belo, descubram os versos acrescentados, de piada fácil.
No meu país não acontece nada
à terra vai-se pela estrada em frente
com muito pondero e pouco siso
Novembro é quanta cor o céu consente
Se não fosse tão triste daria muito riso
às casas com que o frio abre a praça
Dezembro vibra vidros brande as folhas
a brisa sopra e corre e varre o adro menos
que o mais zeloso varredor municipal
impelido pelo espírito governamental
Mas que fazer de toda esta cor azul
De presidência temporariamente absorvida
que cobre os campos neste meu país do sul?
A gente é previdente tem saúde e assistência cala-se
e mais nada
Neste país de vestido socrático emprestado
A boca é para comer e trazer fechada
o único caminho é direito ao sol
às urnas em bloco sem medo!
Um extra (para não escrever PS) para agradecer ao Gomes, que tem toda a razão no seu comentário ao post anterior:
Dicen que no hablan las plantas, ni las fuentes ni los pájaros
ni el onda con sus rumores, ni con su brillo los astros:
lo dicen, pero no es cierto, pues siempre cuando yo paso
de mí murmuran y exclaman: -- Ahí va la loca, soñando ...
Gostei muito de conhecer melhor a Rosália de Castro.

terça-feira, setembro 18, 2007
Pensamentos sobre o Portugal actual e o Portugal possível no âmbito do “País Possível” de Ruy Belo - I


Uma bela introdução, tendo em conta que o povo irlandês, de herança católica, tem muito de semelhante em determinados aspectos com o povo português.
À primeira vista parece um pouco desactualizado, no que se refere à debandada transfronteiriça, mas, como sabemos, começa haver sinais de que afinal estes versos ainda se aplicam na perfeição ao nosso contexto e à nossa contingência.
O que é que me dizem?
I love my country – by herrings I do
I wish you could see what tears I weep
When I think of the emigrant train and ship
Eu amo o meu país, pelos arenques juro que amo
Gostaria que vísseis quantas lágrimas a fio
Derramo ao ver cheio de emigrantes um comboio ou um navio
James Joyce
quinta-feira, setembro 06, 2007
Regresso ao Futuro de Portugal

Alegras-nos a ideia de ouvir as saudosas doces vozes das crianças nos pátios, ansiosas pelo toque da campainha, sedentos dos vários saberes extasiantes que lhes serão proporcionados pelos “stores”, especialmente os PTs que acumulam, com prazer e sabedoria anciã, os cargos mais importantes da escola.
Que alegria pensar no trabalho gratificante da docência neste Portugal de erudita tradição e de gosto ancestral de cultura.
Ahhhh! Como será bom depois de um trabalho aprazível os interregnos deleitantes do Natal, Carnaval, Páscoa e finalmente verão, para não falar nos imensos feriados, pontes e por aí fora!
Que boa vida!
Feliz dia em que escolhi esta profissão!
sábado, agosto 04, 2007
“No nosso tempo, precisamente como em 1847, …”
Deparei-me entre mãos com as Cartas de Inglaterra do Eça. E dando uma reespreitadela, chamou-me a atenção o título da primeira carta ou do primeiro capítulo ou da primeira crónica (enviada a um jornal portuense da época), como quiserem, que é Afeganistão e Irlanda. Ora o curioso é que esta carta descreve, de uma forma satírica, um momento histórico que me faz lembrar qualquer coisa …. Hmmmm!!!! Não estou bem a ver … O que é que será? Podem-me ajudar …? Leiam este trecho para ver o que é que acham.
(…)
Em 1847 os ingleses, “por uma Razão de Estado, uma necessidade de fronteiras científicas, a segurança do império, uma barreira ao domínio russo da Ásia…” e outras coisas vagas que os políticos da Índia rosnam sombriamente, retorcendo os bigodes – invadem o Afeganistão, e vão aniquilando tribos seculares, desmantelando vilas, assolando searas e vinhas: apossam-se, por fim, da santa cidade de Cabul; sacodem do serralho um velho emir apavorado; colam lá outro de raça mais submissa, que já trazem preparado nas bagagens, com escravas e tapetes; e, logo que os correspondentes dos Arroios e nos vergéis de Cabul, desaperta o correame, e fuma o cachimbo da paz … Assim é exactamente em 1880.
No nosso tempo, precisamente como em 1847, chefes energéticos, Messias indígenas, vão percorrendo o território, e com os grandes nomes de Pátria e de Religião, pregam a guerra santa: as tribos reúnem-se, as famílias feudais correm com os seus troços de cavalaria, príncipes rivais juntam-se no ódio hereditário contra o estrangeiro, o homem vermelho, e em pouco tempo é todo o rebrilhar de fogos de acampamento nos altos das serranias, dominando os desfiladeiros que são o caminho, a estrada da Índia… E quando por ali aparecer, enfim, o grosso do exército inglês, à volta de Cabul, atravancado de artilharia, escoando-se espessamente, por entre as gargantas das serras, no leito seco das torrentes, com as suas longas caravanas de camelos, aquela massa bárbara rola-lhe em cima e aniquila-o.
Foi assim em 1847, é assim em 1880. (…)
sexta-feira, julho 27, 2007
Céus Europeus


Admiro-me como o rasgo do trovão
Se rebenta em lágrimas de vida e de morte
Ao olhar o céu que explode, consternado
Pergunto porque o sol devora o ar tão avidamente
Em chamas se exubera, vivendo a morte
Sei, no entanto, que o porquê não existe
Nenhuma causa
Nenhum rancor
Apenas o acontecer
Apenas o tempo que mói a sua colheita
domingo, julho 22, 2007
DOGMAtrix (Parte I)

Se está a ler isto é porque tomou o comprimido vermelho, o da verdade.
Este comprimido inseriu-lhe um programa de rasto que lhe vai revelando a verdade de um modo suave para que não cause danos irreversíveis. Por outras palavras você vai, de certa maneira, acordando aos poucos. O mundo verdadeiro, nu e cru, vai-lhe aparecendo através de fragmentos, por vezes, um pouco enigmáticos, mas que se vão juntando, formando um puzzle revelador e libertador. Só acordará completamente se tiver a capacidade de interpretar e compreender o que lhe vai aparecendo. Não pare por aqui. Tome a iniciativa. Estude, consulte e analise a partir dos indícios que vão surgindo e verá que será mais fácil sair desse mundo falso.
Se sentir que a sua sanidade mental está em perigo, pare imediatamente e tome rapidamente o comprimido azul que lhe voltará a pôr no estado de mentira aconchegante em que se encontrava.
Cá vai a primeira espreitadela ao mundo verdadeiro:
“A VERDADE VOS TORNARÁ LIVRES” JOÃO (8, 32)
Estava Ele ainda a falar para a multidão, quando apareceram Sua Mãe e Seus irmãos, que do lado de fora, procuravam falar-lhe. Disse-lhe alguém: “A Tua Mãe e os Teus irmãos estão lá fora e querem falar-te”. Jesus respondeu ao que Lhe falara: “Quem é a Minha Mãe e quem são os meus irmãos? E, indicando com a mão aos discípulos, acrescentou: “Aí estão Minha mãe e Meus irmãos; pois todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está nos céus, esse é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe.”
Mateus (12, 46-50)
Marcos (3, 32)
Lucas (8, 19-21)
Chegado à Sua terra, ensinava na sinagoga de modo, que todos se enchiam de assombro e diziam: “De onde Lhe vem esta sabedoria e o poder de fazer milagres?
Não é ele o filho do carpinteiro? Não se chama a Sua Mãe Maria e Seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? E as Suas irmãs não são da nossa terra?
Mateus (13, 54-56)
Marcos (6, 3)
Isto só foi uma pequena incursão. Reflicta calmamente. Consulte. Confirme. Digira. Tire as primeiras conclusões. Esperemos que esteja a conseguir acompanhar. O começo é o mais difícil.
Aguarde pela próxima.
sábado, julho 14, 2007
Fu…t(eb)olices Portuguesas

Esta importância dada ao mundo do futebol e seus intervenientes perverte o espírito da “coisa”. Em vez de se ensinar valores de desportivismo e civismo em geral, esta loucura mediática transmite aos mais novos e não só, a ideia do vencer a qualquer preço e como consequência o sucesso e o vedetismo.
Discute-se nos cafés, nas ruas, nos empregos, nas escolas … pormenores patéticos de novelas futebolísticas e outras futebolices.
O culminar desta perversão do futebol, misturado com a falta de maturidade cívica e sentido de prioridades do nosso povo em geral, leva a que aconteçam situações como esta recente no Canadá, no Mundial de sub-20. Não esqueçamos outros exemplos como as de João Pinto, no Mundial da Coreia, com o soco ao arbitro e da destruição do balneário em França após a vitória dos sub-21 …
As declarações do Presidente da FPF, Gilberto Madaíl, após a derrota com a Holanda, dos sub-21, no Europeu do escalão, ainda antes da eliminação da prova e da participação nos jogos olímpicos, sobre a influência de um alto dirigente holandês da UEFA na arbitragem que prejudicou Portugal, demonstram uma insensatez quase infantil que reina nas bocas dos dirigentes de futebol em geral.
Estas declarações, entre tantas outras, acrescentadas agora a estas dos responsáveis e jogadores da selecção de sub-20 assume um carácter quase de tragicomédia.
Lê-se no jornal Record:
Zequinha: «Desculpas a todos os portugueses»
AVANÇADO INVOCA "MOMENTO DE DESESPERO"
O avançado Zequinha pediu desculpa ao povo português pela sua expulsão no jogo dos oitavos-de-final do Mundial de Sub-20 diante do Chile, perdido pela Selecção por 0-1.
"Quero pedir desculpa a todos os portugueses, que sempre nos apoiaram, e também ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, que não merecia nada disto que aconteceu. Foi um momento de desespero. Não vai voltar a acontecer. Não sei se a federação ou a FIFA vão tomar medidas. Peço desculpa por tudo", disse o n.º 9, expulso por tirar o cartão vermelho da mão do árbitro, que acabava de o mostrar ao defesa-direito Mano, por agressão deste a um opositor chileno.
Como atenuantes (talvez aquelas de que falou Couceiro, também à chegada), Zequinha explicou os pensamentos que teve na altura dos incidentes:
"Estávamos a perder por 1-0 e faltavam cinco minutos para o fim. O árbitro ia expulsar um jogador muito importante e eu só tirei o cartão para que ele pensasse duas vezes. Antes, tinham havido duas agressões ao Fábio Coentrão e nada aconteceu."
Ainda acrescento as palavras de José Couceiro de hoje, também no Record:
Couceiro: «Não vejo motivos para abandonar o cargo»
TÉCNICO FALA EM "ATENUANTES" PARA SUB-20
O seleccionador nacional José Couceiro não vê por que há-de abandonar o cargo, mesmo depois dos maus resultados que obteve no Europeu de Sub-21 e no Mundial de Sub-20.
"Não vejo motivos para isso acontecer. Os Sub-21 não foram tão longe como todos gostaríamos, mas ainda assim fizemos a terceira melhor classificação de sempre da selecção. Quanto aos Sub-20, evidentemente que saímos mal. Mas atingimos o objectivo que tinha sido traçado, que era chegar aos oitavos-de-final", frisou o técnico.
Quanto aos graves incidentes disciplinares do encontro com o Chile, Couceiro traçou as linhas de acção, sem querer adiantar-se sobre o assunto: "Tenho conhecimento que vai ser aberto um processo. Por isso, não vou comentar. Eu próprio fui buscar o jogador dentro do campo. Se há um inquérito, responderei na altura."
Mas o treinador asseverou ainda que "pode haver atenuantes" -"Naquele momento Portugal estava à procura do golo do empate. Qualquer acção para queimar tempo, beneficia sempre a equipa adversária" -, que a primeira coisa que os jogadores expulsos (Zequinha e Mano) fizeram foi pedir desculpa à restante equipa e ao comando técnico, e que toda a situação "será analisada internamente."
Lágrimas, meus amigos … lágrimas …
sábado, julho 07, 2007
Portugal Simplex: Satisfaz Duas Vezes

Duplamente activado
Duplamente acusado
Duplamente afixado
Duplamente aldrabado
Duplamente aliciado
Duplamente angariado
Duplamente aninhado
Duplamente apitado
Duplamente arrasado
Duplamente arredondado
Duplamente arrependido
Duplamente arrepiado
Duplamente arrumado
Duplamente assegurado
Duplamente assobiado
Duplamente auscultado
Duplamente avultado
Duplamente banalizado
Duplamente baralhado
Duplamente bufado
Duplamente burocratizado
Duplamente cansado
Duplamente carregado
Duplamente castigado
Duplamente chateado
Duplamente cobrado
Duplamente colocado
Duplamente congelado
Duplamente convidado
Duplamente criado
Duplamente crucificado
Duplamente dado
Duplamente danado
Duplamente debitado
Duplamente desviado
Duplamente digitalizado
Duplamente dobrado
Duplamente empatado
Duplamente encurvado
Duplamente endividado
Duplamente enganado
Duplamente enra …ivecido
Duplamente enviado
Duplamente escolhido
Duplamente esmolado
Duplamente esquecido
Duplamente exigido
Duplamente fadado
Duplamente fatigado
Duplamente flexibilizado
Duplamente formado
Duplamente formalizado
Duplamente forn … ecido
Duplamente fustigado
Duplamente incomodado
Duplamente instabilizado
Duplamente instigado
Duplamente intimado
Duplamente intrigado
Duplamente inviabilizado
Duplamente irritado
Duplamente jurado
Duplamente laborado
Duplamente licenciado
Duplamente lixado
Duplamente maltratado
Duplamente mentido
Duplamente mestrado
Duplamente multado
Duplamente patronado
Duplamente prometido
Duplamente prostrado
Duplamente publicitado
Duplamente roubado
Duplamente sacaniado
Duplamente supranumerado
Duplamente sustido
Duplamente taxado
Duplamente traído
Duplamente usurpado
Duplamente vergastado
Duplamente vigiado
Duplamente visado
Duplamente vitimizado
quinta-feira, junho 28, 2007
Manhã de Testumunho Kitsch


segunda-feira, junho 25, 2007
Eurofederal – Esperança Renovada

segunda-feira, junho 18, 2007
O Esperanto: a língua de todos, porque não é de ninguém

Há também aquela ideia de que é uma língua que não é nossa, é de outros, ingleses, americanos, …
Em situações de encontros com várias nacionalidades, por vezes, sente-se um certo desconforto pelo facto de todos recorrerem ao inglês como língua neutra, universal, mas que é dominada com mais facilidade, obviamente, pelos nativos dela e por vezes parece até haver uma certa sobranceria e condescendência por parte destes em relação aos restantes.
O Esperanto, criado pelo o polaco, Zamenhof, no século XIX, que vivia numa zona com muitas etnias, tem sido sugerido como uma língua que poderia unir os povos em diversas situações. Há quem defenda que poderia ser a língua diplomática e não só da União Europeia, aprendida como segunda língua na escola, a seguir à nativa, servindo como um factor preponderante na união efectiva da Europa. Sendo uma língua que não pertence a nenhum país ou povo, as pessoas não sentiriam complexos em a utilizar. Para além disso é extremamente fácil de aprender, por ter regras gramaticais simples, sem excepções, tendo as letras apenas uma leitura possível.
Parece um pouco utópico, mas há muita gente que insiste nela, sendo falada em todo o mundo. E eu gosto destas ideias românticas de unir povos, não fosse eu tão europeísta.
Aqui têm um endereço de um sítio fantástico com tudo sobre a língua e como aprendê-la gratuitamente. Têm a opção de escolher o português, como língua orientadora, no canto superior direito da página. Têm, também um dicionário no lado direito (Vortaro) Espreitem e vão ver que vão ficar fascinados.
Pode ser que um dia destes estejamos a fazer e comentar posts em Esperanto.
http://pt.lernu.net/index.php
Ĉirkaŭbrako amikoj
quinta-feira, junho 14, 2007
Dose de Morffina

Dor de mente
Dor demente
Dor doente
Dor de repente
Dor quente
Dor de ventre
Dor evidente
Dor patente
Dor inteligente
Dor eminente
Dor vigente
Dor latente
Dor emergente
Dor urgente
Dor reminiscente
Dor pendente
Dor dependente
Dor independente
Dor permanente
Dor de gente
Dor de toda a gente
Um abraço suavizante para todos, especialmente para os muitos que sofrem de dores crónicas.
domingo, junho 10, 2007
Discurso Presidencial do Dia de Portugal

1) Ai que bom! Fico mais descansado.
2) Ora bolas! O homem não se vai resignar.
3) Obrigado! Eu também não me resignaria!
resignar
do Latim resignare
v. tr.,
renunciar a;
demitir-se de;
abdicar de;
exonerar-se;
v. refl.,
conformar-se;
ter resignação.
quarta-feira, junho 06, 2007
segunda-feira, junho 04, 2007
Só … crates, no governo e no partido

segunda-feira, maio 28, 2007
domingo, maio 27, 2007
Bicampeonato para a Ovarense

Permitam-me partilhar esta alegria convosco, mesmo que o basquetebol não vos diga nada.
A minha querida Ovarense não podia ter desejado melhor despedida para o velhinho Pavilhão Dr. Raimundo Rodrigues, casa da Ovarense Basquetebol, há décadas, ao vencer o seu arqui-rival nestas andanças o FC Porto, na "negra" da final dos play-off, à melhor de sete, conquistando mais um campeonato nacional. Venceu quatro jogos, desta final, contra três do FC Porto que chegou a assustar, depois de ter ficado em terceiro lugar na fase regular da época, tendo a Ovarense ficado em primeiro vencendo todos os jogos que jogou com o Porto (oito, incluindo outras competições domésticas) antes desta final.
O velho "caldeirão negro" merecia esta despedida. Espero que o novo recinto, a Arena Dolce Vita, mantenha esta "mística" de unir a nação vareira em torno da sua equipa, e que continue na linha da frente no panorama do basquetebol nacional.
Campeões! Campeões! Nós somos Campeões!
(chuif!)
sexta-feira, maio 25, 2007
“El Lino" avança perigosamente

Foi lançado o alerta Laranja e pede-se que sejam tomadas todas as medidas para estancar os efeitos das correntes do “El Lino”. O governo diz, no entanto, que está tudo sob controlo e que não se deve entrar em pânico.
terça-feira, maio 22, 2007
Rigor Caricatural

É o tipo de gente
Que anda na frente
De um país indigente
De socrática inspiração
Com tiques de mandão
Zelosa funcionária fez então
O que muitos acham incrível
Comportamento de baixo nível
E suspende um docente temível
Qual regime taliban afegão
Pegou na orelha com um safanão
Rir em público é crime … oh não!

Quando o grande líder engenhocas
Pasme-se, é alvo de jocosas bocas
Sai em sua defesa uma benzocas
Coitado do nosso Charrua
Tramado por uma maria de rua
De consistência cerebral crua
Quis mostrar serviço neste ambiente
Para quem desmanda e mente
Essa corja ignóbil evidente
Pedreiras, Milus e Lemos
A quem um voto demos
Na educação estão e vemos
A mandar nos Charruas mil
Deste pântano ranhoso e vil
Que é um ensino imbecil
Tal maria moeda mexicana carece
Epidemia que a sua chefe padece
E cuja cura não merece
Apenas queremos que alguém
De bom senso termine porém
Esta insensatez e desdém
Essas marias de ninguém
E mais mandantes de Belém
De obra feita, nada por aí além
Não sabem de educação
De saúde também não
Engenharia nem se fala … Pois não?
Resta-nos colegas tentar
A nossa Escola dignificar
E a nossa cabeça levantar
Temos o direito e o dever
Sem medo de nos suspender
Este país modificar e ter
Um país de livre expressão
Será sempre o diapasão
De revolução e evolução
sexta-feira, maio 18, 2007
Tradução Poética
Após repto memético, lançado pelo Gomes (Ai Jesus), deparei-me a esfolhar poemas ingleses do século XIX. Inspirou-me o tipo de linguagem, mais do que o próprio conteúdo e tentando manter um pouco do Zeitgeist, apimentando-o com tiques do século XXI, fluíram as palavras publicadas no post anterior. Após solicitação de várias pessoas, tentei traduzir (adaptar) este poema e o do repto, do blog do Ai Jesus, O Wine of Cyprus de Elizabeth Barret Browning.
Eis o resultado, um pouco apressado e sujeito a alterações.
Já agora, quebrei todos os “cânones” (por vaidade) e traduzi, abrutalhadamente, os nomes. Os mais puristas que me perdoem.
Como dizem os Bloc Party na sua canção Prayer, “...everybody craves recognition...”.
Self-Confidence Advisory
Tears are useless
Tears are unfair
Where thy heart
Has yonder gone
Tear it apart
Shed it in spears
And let strength
Be outward shone
Mark Blacksmith
Aconselhamento para Auto – Confiança
Lágrimas são inúteis
Lágrimas são injustas
Do lugar para onde
O teu coração foi
Rasga-o em pedaços
E sangra-o em espadas
E permite que a força
Luza todo o seu esplendor
Marco Ferreira
WINE OF CYPRUS (1ª estrofe)
If old Bacchus were the speaker,
He would tell you with a sigh,
Of the Cyprus in this beaker
I am sipping like a fly, -
Like a fly or gnat on Ida
At the hour of goblet-pledge,
By Queen Juno brushed aside, a
Full white arm-sweep, from the edge.
Elizabeth Barret Browning
Vinho de Chipre
Se o velho Baco fosse o orador,
Ele diria com um suspiro,
Do Chipre nesta taça
Estou a bebericar como uma mosca, -
Como uma mosca ou mosquito em Ida
Na hora de promessas de copo,
Pela Rainha Juno ignoradas, um
Sacudir completo de pureza, pela borda fora.
Isabel Bandolete Acastanhamento :)
quinta-feira, maio 17, 2007
Self-Confidence Advisory
Tears are unfair
Where thy heart
Has yonder gone
Tear it apart
Shed it in spears
And let strength
Be outward shone
Mark Blacksmith
sábado, maio 12, 2007
Epá! Já passou um ano!

Para além do apoio do Sem Quórum, quero agradecer os aimeudeuses do Ai Jesus (Gomes), as infecções do Micróbio (Carlos Tavares), as monarquices do Ave Azul (Martim) os bairrismos beirões do Al Cardoso, as gotas de Oceano de Palavras de Luís Silva e outros comentários agradáveis mais recentes como os de David Santos, Jofre Alves e Daniela Mann, sem esquecer aqueles muitos outros que esporadicamente têm registado as suas visitas. Outros, sei que visitam com frequência este espaço, em especial o meu querido sogro Augusto Santos com comentários posteriores em pessoa.
A todos muito obrigado. Fazem parte deste blog.
quarta-feira, maio 09, 2007
Eurofederal – Dia da Europa


Ela espera e desespera
Sofre o seu coração
Os seus filhos estão ao longe
Só se preocupam com as suas vidinhas
Preocupam – se com os seus grandes problemas
Só se lembram dos irmãos quando lhes interessa
Discutem e negoceiam
Raramente concordam inteiramente
Não se lembram das suas raízes comuns
Os adoptados são olhados com desdém
A sua Mãe espera e desespera
O seu coração sofre
“Quando é que nos tornaremos uma verdadeira família?
“Talvez … um dia … antes de morrer.”
Versão portuguesa de um "poema" publicado neste Blog a 20 de Junho de 2006.
segunda-feira, maio 07, 2007
Tenho 18 anos e a 4ª Classe ...

Mais uma vez tenho pena de ter vergonha das nossas gentes ou devo dizer agentes ou melhor ainda, guardas. Mais precisamente da Guarda Nacional Republicana.
Acabei de ver umas imagens que me envergonham como português. A estação de televisão britânica ITV captou umas imagens da suposta vigilância fronteiriça de elementos da GNR. Isto, em relação à tentativa de encontrar a pequena Madeleine McCann que desapareceu no Algarve.
Estes guardas são filmados a abrigarem-se de uns aguaceiros no seus veículos enquanto os muitos automóveis atravessam a fronteira sem ninguém lhes por o olho, e quando acaba a chuva os ditos saem dos veículos de patrulha e viram-se uns para os outros para porem a conversa em dia, sem olhar para os carros que passam …
Já não digo que façam uma operação stop (que seria o mais aconselhável, penso eu), mas pelo menos dar uma olhada para os carros que passam para ver se há alguma coisa suspeita …
A imagem que tenho em relação às nossas forças policiais estava a melhorar há uns tempos para cá, mas aquelas imagens decepcionaram-me.
Já não tenho aquela visão dos bigodes pançudos que não fazem nada, embora os haja.
Agora não são só esses que fazem nada. Pelos vistos são também os altos e esbeltos de óculos de sol, todos estilosos.
Receio que esta generalização tenha razão de ser. Não será de admirar de facto que os desaparecimentos sejam um dado adquirido e ficam por aí mesmo. Nunca mais se encontram as pessoas, a não ser que consigam sobreviver e fugir ou então que um familiar do raptor estranhe a situação e comunique às autoridades.
Gostava muito que encontrassem a Maddie e que soubessem o que foi feito à pequena Joana e ao rapazito (homem agora) de Lousada e …
São investigações difíceis, eu sei. Mas custa assim tanto haver um verdadeiro esforço por parte de todos os profissionais envolvidos? Será que não se preocupam com as pessoas?
Maus profissionais! Foi o que vi hoje.
Podem não ter grande esperança de a encontrar mas se não tentarem …
Triste e vergonhoso …
Ter aqueles senhores naquele posto e bonecos como o da imagem com um uniforme …
Faz-me lembrar a canção antiga, de teor irónico, dos Grupo Novo Rock (GNR) …
PS. No outro dia, num restaurante, ouvi um senhor, que tinha acabado de atender o telemóvel, a gabar-se de que a pessoa no telefone era um amigo da PSP que o queria avisar que haveria uma operação stop na zona de Coimbra a partir das 22h00, sabendo que este iria para essa zona … depois do jantar. Jantar esse que parecia estar a ser bem regado.
Frases / Expressões Repelentes
Espectáculo!
Altamente!
Tá-se bem!
Graças a Deus!
É a vida!
Tem que ser!
Que seca!
(Outras me ocorrerão … e fico à espera de contribuições)
quarta-feira, abril 25, 2007
À Jovem

Estado
De espírito
Altos e baixos
Dores
De crescimento
São próprios
Jovem, jovem de cativo
Nativo
Por inerência
Muitos erros e asneiras
Garotices e desvios
Más influências
Jovem, jovem ingénua
Fruto de família
Pátria e deus
Conseguiu esse padrasto
Enterrar
A madrasta desdenhar
E partir para a aventura
Muitas vezes insegura
Que ainda muito dura
Jovem, jovem aprendiz
Ainda sem grande
Sentido de Justiça
Fuja, fuja, jovem
Desses fantasmas errantes
De má memória
Medonha, amorfa e triste
Jovem, jovem confusa
De tanto tempo
Enfornada no seu quartinho
Vai agora ainda a meio
Caminho
Caminha
Na direcção certa
Por ruas e caminhos
Manhosos
Amigos
De vez em quando
Os há
Com outros no entanto
Lições tem já
De valioso contributo
Que merece
Sem saber muito bem
Como aplicar
Mas
Lá vai se alimentando
Saudável e forte
Ao Destino
Chegará
Pois o passado
Está pra trás
Com os erros
Aprenderá
A vida triste
Não repetirá
Viva Jovem!
Viva, Jovem!
Viva a Jovem!
quarta-feira, abril 18, 2007


Para fazer jus ao nome deste blogue e, por assim dizer, meu pseudónimo, tenho que escrever sobre o que li do aniversário do ex – Rotweiler da Igreja, entretanto, promovido a Pastor Alemão (Lobo da Alsácia mascarado, dizem alguns), o mais alto membro da Igreja Católica Apostólica Romana, o Sr. Josef Ratzinger, graciado com o nome do tipo monárquico, Bento XVI, a contextualizar com o seu Império deprimente e em muitos sítios decadente.
Consta-se que esta personagem clérico – aristocrática teve honras de aniversariante, centrado obviamente na sua pessoa, com os mais diversos acontecimentos, destacando-se as festividades na sua terra natal, com o badalar de sinos às quatro da manhã, hora a que o rico bebé rico nasceu há 80 anos. Os dörfer parecem que não se queixaram. Pudera! A sua terrinha nunca foi tão publicitada, constando-se destacadamente nos roteiros beatos. Até se fizeram pastéis de mitras em miniatura (tão giros!) entre outros acessórios pontificais.
Houve, claro, todo um aparato de eventos e homílias, e coisas que tais, no Vaticano a assinalar a data de importância impar no mundo cristão … quer dizer católico.
Esta figura divina, santificada logo na sua entronização, de facto, merece toda esta ostentação, opulentamente espectacularizada.
Fiquei, acima de tudo, tocado com o gesto de Sua Santidade aniversariante, de ter concedido, com a sua majestosa generosidade, a dispensa de serviço aos seus cerca de mil funcionários, dando-lhes ainda por cima 500 euros a cada um. Hah! Não é qualquer um que dá 500 000 euros de esmola de uma só vez, só quem, de facto, é agraciado divinamente.
“Obrigado, meu Deus”, terão dito os tais funcionários, “por nos conceder estas prendas através do Seu mais alto representante na terra”.
De facto, Deus, há Humanos e humanos, não é? … Pois é!
Mesmo se fosse crente, consideraria isto tudo uma afronta. Toda este enaltecimento de uma pessoa … o egocentrismo … o endeusamento … a opulência …a condescendência … enfim, a sobranceria.
Desculpem. Vou parar por aqui, o meu estômago já não aguenta …
segunda-feira, abril 16, 2007
Estância Suprema Lusitana

Que voltem a sujar
O bom-nome leonino
Ai de nós, ai de nós,
Que não podemos informar
Situações e factos com tino
Ai dele, ai dele
Que só sabe govengenhar
De diploma repentino
Ai do agente, ai do agente
Que não pode policiar
O terreno comercial e divino
Ai do povo, ai do povo
Que não sabe trabalhar
Ao toque de sino
Ai da gente, ai da gente
Que não sabemos dar
Uma tareia no menino
Ai de mim, ai de mim
Ainda tanta coisa por dizer
Deste Portugal tão pequenino
domingo, abril 08, 2007
RTP - Serve-se ao Público

Os do PS vêm contestar dizendo que programas de entretenimento como O Preço Certo são serviço público e que o PSD está a fazer política demagógica.
Por um lado, posso concordar que o antigo O Preço Certo em Euros serviu, um pouco, como serviço público, para que as pessoas se habituassem à moeda nova, mas esse propósito penso que já foi ultrapassado (ou devia, já que muitos portugueses ainda vivem no tempo dos “contos de reis”), passados oito anos da criação da moeda única e cinco anos da sua introdução em circulação efectiva.
Eu se fosse deputado do PS poderia enumerar muitas outras transmissões de interesse público, como Dança Comigo, Um Contra Todos, as touradas, as missas do Galo e pascais, o padre Baldas (ou será Borgas?) a cantar “Põe a mão …”, os debates futebolísticos … sem falar nessa obra-prima que foi Os Grandes Portugueses, entre muitas outras pérolas televisivas.
De facto, a RTP que já atingiu a idade madura de 50 anos, contínua a primar pela qualidade, com apresentações gráficas sofisticadas, um vanguardismo nas suas edições jornalísticas e reportagens, para não falar nas entrevistas oportunas, na sua imparcialidade nos Prós e Contras, com esse grande vulto da televisão, Fátima Campos Ferreira, as poucas gaffes e lapsos nos directos, e por aí fora.
Sabendo das intenções, gerais, do Sr. Agostinho Branquinho, político astuto, muito em voga ultimamente, não deixo de gostar das chamadas de atenção em relação à comunicação social.
De facto, a RTP tem contribuído com um serviço público notável, não deixando de informar as pessoas dos vários produtos de consumo no mercado, algo que noutros canais passa despercebido nos intervalos de 15 – 20 minutos.
quinta-feira, abril 05, 2007
Aplausos para os Gato Fedorento

terça-feira, março 27, 2007
Eurofederal - Portugal Europeu?


Devo dizer que não o fiz, antes, porque me tenho sentido um pouco amargurado com alguns europeus. Especialmente aqueles oriundos da Polónia, República Checa, Reino Unido, Suécia, Dinamarca, ... mas acima de tudo, de Portugal.
Considero que, de facto, alguns países ainda não estão na Europa, na verdadeira acepção da palavra, isto é, progressistas, abertos, multiculturais, solidários, visionários, empreendedores …
O meu querido Portugal que amo e odeio tanto, ainda não é um país Europeu porque uma parte substancial da sua população ainda sente a necessidade do conforto de uma mão guiadora, qual pastor. Uma grande parte dos portugueses ainda não cresceu, contínua no Portugal dos pequeninos, sebastianista, à espera da mão paternal de segurança e conforto, quietinhos a um canto sem que ninguém perturbe a sua pasmaceira provinciana.
Sim! Falo desse país mesquinho, avarento, beato, de mentes pequenas e fechadas, hipócrita, criado à imagem desse “grande português”, Dr. António Oliveira Salazar.
Não! Não digo isto apenas por causa desse concurso idiota da RTP (que depois de 50 anos ainda não sabe fazer televisão). Digo isto, porque é o que se denota no dia – a – dia dos portugueses, pelos seus desabafos que chegam a arrepiar de tão imbecis que são.
Depois de 21 anos da entrada para “a Europa”, continua muita gente com medo, com fobia ao que é novo, às novas tecnologias, às novas ideias, às “novas” culturas. Continuam a culpar os outros pelo seu mal – estar. Continuam à espera que alguém os guie, os indique o caminho, seja por vias divinais, estatais, ou por símbolos austeros de mão de ferro. Ainda não existe cultura democrática em Portugal de modo suficiente para que este país seja mesmo “Europeu!”, isto é, um verdadeiro país, e não um recipiente esbanjador de fundos de coesão.
Felizmente muitos Portugueses tentam rumar contra a maré.
Apesar de algum supra
Termino com um
Viva Portugal!!!
E um
Viva a Europa!!!
(o mundo bem precisa dela politicamente forte).
quarta-feira, março 21, 2007
Dia 21 de Março
segunda-feira, março 19, 2007
Sámpalabo

Por exemplo, sem nunca ter dado uma aula, consigo chegar a conclusões espantosas e faço diagnósticos surpreendentes e inovadores, de se ficar pasmado. Aliás, nesta área, tenho uma linguagem deveras elaborada, não restritiva, portanto, com termos de beleza estonteante de difícil verbalização como: hiperactividade, disgráfico, borderline, TPCs XXL, entre outras pérolas lexicais.
Eu sou a solução, o último reduto, a grande influência, a Nirvana da sapiência e salvação.
Queira contactar-me e logo que tiver oportunidade entre relatórios, crónicas, romances e entrevistas desmistificadoras, com um gesto de Mandrake, resolverei num ápice de “Word”, ou mesmo com uns rabiscos manuscritos, o seu problema.