

A vida de facto é um conjunto sequencial de acções imprevistas. É feita de um conjunto de seres que se encontram e a amálgama de vontades de cada um formam um caos ordenado de acontecimentos que originam a direcção das suas vidas.
Não, não é o destino. Isso pressuporia que houvesse uma espécie de programação de todas as vidas, por uma entidade omnisciente.
À partida este exercício seria de uma estupidez atroz. Numa visão cristã estariamos perdoados ou danados à nascença. Já se saberia quem é que seria ladrão, assassino, mentiroso ou honesto antes de nascer. Não faz sentido.
Sendo assim:
é preciso ter sorte …
para nascer no seio de uma família católica e ser baptizado para assim obter a salvação e a consequente vida eterna.
para nascer numa família que dê amor, carinho e acompanhamento durante a vida.
para não nascer na Faixa de Gaza e ter como única saída de orgulho e de realização pessoal a de ser um bombista suicida …
PS - Faço um repto para quem lê este post que continue nos comments esta sequência aleatória de sortes.
1 comentário:
Aceitando o repto:
... para não ser português, de modo a não ser governado pelo ps, psd e cds.
(Excelente post Marco!)
Abraço, ALM
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