
Lembra-me um filme de Richard Brooks, de 1955, intitulado Blackboard Jungle, adaptado do romance homónimo de Evan Hunter, em que ir para uma aula suscitava nos professores o comentário «de volta às minas do sal», numa alusão aos castigos infligidos na Sibéria por estaliniana ordem.
Esta coisa fornecida aos caixotes pela firma Marketing Excrement (mais conhecida por Ministério da Educação), com orientações bem definidas ou definidamente vagas, para que o público-alvo saia satisfeito. Se não sair a bem, sai a mal. É preciso é sair. Sair antes de desistir. Deus nos livre de alguém desistir.
Para os profes ou doce(-)entes é também uma passagem obrigatória, ou melhor, paragem obrigatória, quase cardíaca. É um Ciclo vicioso e viscoso. É um pântano. Depois de lá entrar, é muito difícil sair. Tem que se deixar sair os outros. Salvem-se as crianças primeiro, como num naufrágio! É um Ciclo. Um remoinho que nos suga.
… Por hoje chega!!!
1 comentário:
Oba, oba! Um novo rebento na blogosfera! Seja bem-vindo a esta ciberterapia de grupo e longa vida ao teu blog, que bem preciso é para aliviar as dores de ser cidadão num mundo injusto.
E que bom começo com este post! Com tanto maldito sal, a vida nas escolas é cada vez menos ensossa e mais sonsa! Abraço, ALM
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