A dor é a manifestação primordial da vida. Tudo o que fazemos é para atenuar essa dor. A felicidade suprema seria a ausência total de dor. Eis uma tentativa de contribuição para minorar esse sentimento … Como naquela expressão inglesa: I have my moments, em resposta à pergunta, Are you happy?

quarta-feira, abril 18, 2007




Pronto! Acabou-se a minha atitude, desde algum tempo, contida, em relação à Igreja!

Para fazer jus ao nome deste blogue e, por assim dizer, meu pseudónimo, tenho que escrever sobre o que li do aniversário do ex – Rotweiler da Igreja, entretanto, promovido a Pastor Alemão (Lobo da Alsácia mascarado, dizem alguns), o mais alto membro da Igreja Católica Apostólica Romana, o Sr. Josef Ratzinger, graciado com o nome do tipo monárquico, Bento XVI, a contextualizar com o seu Império deprimente e em muitos sítios decadente.

Consta-se que esta personagem clérico – aristocrática teve honras de aniversariante, centrado obviamente na sua pessoa, com os mais diversos acontecimentos, destacando-se as festividades na sua terra natal, com o badalar de sinos às quatro da manhã, hora a que o rico bebé rico nasceu há 80 anos. Os dörfer parecem que não se queixaram. Pudera! A sua terrinha nunca foi tão publicitada, constando-se destacadamente nos roteiros beatos. Até se fizeram pastéis de mitras em miniatura (tão giros!) entre outros acessórios pontificais.
Houve, claro, todo um aparato de eventos e homílias, e coisas que tais, no Vaticano a assinalar a data de importância impar no mundo cristão … quer dizer católico.

Esta figura divina, santificada logo na sua entronização, de facto, merece toda esta ostentação, opulentamente espectacularizada.

Fiquei, acima de tudo, tocado com o gesto de Sua Santidade aniversariante, de ter concedido, com a sua majestosa generosidade, a dispensa de serviço aos seus cerca de mil funcionários, dando-lhes ainda por cima 500 euros a cada um. Hah! Não é qualquer um que dá 500 000 euros de esmola de uma só vez, só quem, de facto, é agraciado divinamente.

“Obrigado, meu Deus”, terão dito os tais funcionários, “por nos conceder estas prendas através do Seu mais alto representante na terra”.

De facto, Deus, há Humanos e humanos, não é? … Pois é!

Mesmo se fosse crente, consideraria isto tudo uma afronta. Toda este enaltecimento de uma pessoa … o egocentrismo … o endeusamento … a opulência …a condescendência … enfim, a sobranceria.

Desculpem. Vou parar por aqui, o meu estômago já não aguenta …
PS. Os meus agradecimentos ao Kibeloco, pela tira.

2 comentários:

Anónimo disse...

Vê-se mesmo que estás cheiinho de inveja por não seres funcionário da vaticana cidade: querias 500 euros? Trabalha!
E andam tantas igrejas a cair de velhas e os padrecos a mendigarem às crédulas gentes donativos para as obras de reconstrução. O que vale à ig. católica é que deus não existe, senão eu queria ver...
Abraço,
ALM

martim de gouveia e sousa disse...

agora que a história ia bonita... abraço.