Introduz-se a obra supra com um poema de James Joyce sobre a sua Irlanda.
Uma bela introdução, tendo em conta que o povo irlandês, de herança católica, tem muito de semelhante em determinados aspectos com o povo português.
À primeira vista parece um pouco desactualizado, no que se refere à debandada transfronteiriça, mas, como sabemos, começa haver sinais de que afinal estes versos ainda se aplicam na perfeição ao nosso contexto e à nossa contingência.
O que é que me dizem?
I love my country – by herrings I do
I wish you could see what tears I weep
When I think of the emigrant train and ship
Eu amo o meu país, pelos arenques juro que amo
Gostaria que vísseis quantas lágrimas a fio
Derramo ao ver cheio de emigrantes um comboio ou um navio
James Joyce
Uma bela introdução, tendo em conta que o povo irlandês, de herança católica, tem muito de semelhante em determinados aspectos com o povo português.
À primeira vista parece um pouco desactualizado, no que se refere à debandada transfronteiriça, mas, como sabemos, começa haver sinais de que afinal estes versos ainda se aplicam na perfeição ao nosso contexto e à nossa contingência.
O que é que me dizem?
I love my country – by herrings I do
I wish you could see what tears I weep
When I think of the emigrant train and ship
Eu amo o meu país, pelos arenques juro que amo
Gostaria que vísseis quantas lágrimas a fio
Derramo ao ver cheio de emigrantes um comboio ou um navio
James Joyce
3 comentários:
A mim faz-me lembrar a Rosalia de Castro.
Está mal lembrado?
Outro povo tão errante quanto o português é o judeu, pois são de pátria pequena e estão em todo o lado. Se a palavra "saudade" é tão nossa, a diáspora que a origina não o é menos! Só é pena que os que nos governam não se lembrem também de emigrar... Pelo menos tentariam ser mais bem sucedidos noutro lado!
Abraço,
ALM
assim o destino, assim dois nomes que adoro na literatura... abrç.
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