Em nome de todas as santidades
Os politeístas se desdobram
Campanhas tenebrosas preconizam
Leviandades, falsidades e barbaridades
Desde o nosso sagrado correio violado
Duma estátua que chora
E cujas lágrimas a ignorância devora
O medo, com dinheiro, é semeado
Aos blogues com imagens horrendas
De um feto de trinta semanas degolado
Da loucura inebriante do incenso imanado
Vozes ferozes se entrecruzam nas avenidas
Juntando-se no Terreiro do Paço ao pé
De um homem que em vão os expulsou
Cantando para os céus rezou
Esse grupo com desígnios de fé
E que como muitos outros têm em mente
A sua superioridade moral demente
Outros choram lágrimas de verdade
Pela falta de bom senso e humanidade
Os politeístas se desdobram
Campanhas tenebrosas preconizam
Leviandades, falsidades e barbaridades
Desde o nosso sagrado correio violado
Duma estátua que chora
E cujas lágrimas a ignorância devora
O medo, com dinheiro, é semeado
Aos blogues com imagens horrendas
De um feto de trinta semanas degolado
Da loucura inebriante do incenso imanado
Vozes ferozes se entrecruzam nas avenidas
Juntando-se no Terreiro do Paço ao pé
De um homem que em vão os expulsou
Cantando para os céus rezou
Esse grupo com desígnios de fé
E que como muitos outros têm em mente
A sua superioridade moral demente
Outros choram lágrimas de verdade
Pela falta de bom senso e humanidade
3 comentários:
Jeito não te falta...
mas já sabes, como o afirmei anteriormente, não vou entrar em discussões de sacristia na questão do aborto. Respeito quem queira levar o assunto para esse lados, mas comigo não contem.
Aliás, assim como a Igreja apelou (e bem) à não partidarização de tal temática, também seria bom que o tema não fosse discutido ao som de orgãos de uma qualquer capela...
Aproveito para sugerir a opinião de Duarte Vilarinho - médico ginecologista-obstetra -, que poderão ler aqui:
http://bloguedonao.blogspot.com/
A VIDA está bem acima de qualquer relegiosidade ou ateísmo...
Ai filho que cometes pecado ao pensar assim.
A poesia é bela e bem feita,
mas não questiones a estupidez estreita,
que não quer saber de ti nem de mim!
Belíssimo momento de poética improvisação! É um dos teus melhores posts, pela qualidade da rima e pela actualidade e pertinência.
Parabéns!
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blog Por Mirandela, o caminho certo da cidadania
www.pormirandela.blogs.sapo.pt
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